Logo pela manhã de dia 19 de Fevereiro, a chuva não parava, mas quando se iniciou a matança, S. Pedro foi amigo e a chuva cessou.
Enquanto na praça do Ozendo os homens matavam o porco, as mulheres em grande azáfama não pararam dentro do forno; o pão para as morcelas foi migado e a farinha amassada.
Foi um dia non stop para todo o povo. Todos ajudaram e foi um dia onde se fomentaram os laços de convívio e ajuda mútua que caracterizam as nossas gentes.
Para o almoço, enquanto os homens prepararam vários petiscos com a carne do porco, as mulheres já tinham feito o pão, bolas de chouriço e sardinha e as batatinhas à muro. Desta vez já nada saiu torrado do forno!
Durante a tarde, o porco foi desmanchado, cortando-se febras e entremeada para outros convívios, as morcelas foram enchidas e cozidas e fizeram-se vários doces: bolinhos de laranjas e “maravilhas” que estavam mesmo maravilhosas! Temos mesmo um conjunto de cozinheiras e cozinheiros imbatíveis!
À noite foi a prova da morcela e de outros petiscos. Para todos os amigos que se juntaram a nós, temos a certeza que foi um serão bem passado.
Esse serão continuou depois durante a noite. Limpo o espaço, montou-se um bar improvisado no forno e colocou-se uma música ambiente, fechando com chave de ouro este dia!