quinta-feira, 7 de outubro de 2021

                                               Desenvolvendo O INTERIOR do País 

Temos à discussão, de acordo com o regulamento a localização do 
PORTO SECO da Guarda que servirá toda a região. Revisto em março de 26 de 2021

                                                    Deixe o seu comentário, observação ou colaboração

                 Í N D I C E: 

1. CONCEITO PRINCÍPIOS GERAIS DA ESTRUTURA DO PORTO SECO DA GUARDA 
1.1 – PORTO SECO NA GUARDA 
2. CARACTERÍSTICAS
3. FORMA DE CONCESSÃO - CONCESSÃO ALARGADA 
4. A LICITAÇÃO 
    4.1 – JURISDIÇÃO 
5. O ALFANDEGAMENTO/ DESALFANDEGAMENTO
6. TRANSFERÊNCIA DA CONCESSÃO 
7. DIREITOS DA CONCESSIONÁRIA 
    7.1 – ARMAZENAGEM 
8. RESPONSABILIDADE DA CONCESSIONÁRIA 
    8.1 –RESPONSABILIDADE 
    8.2 – INDEPENDÊNCIA 
9. TUTELA E JURISDIÇÃO 
10. AVALIAÇÃO PERIÓDICA DE FUNCIONAMENTO 
11. CONTROLO DO SISTEMA 
12. O DAC EM PORTO SECO 
13. O ENTREPOSTO EM PORTO SECO 
14. PRIMEIRO PORTO SECO NO PAÍS 
15. ARTIGOS SOBRE PORTO SECO EM PORTUGAL 
16. LEGISLAÇÃO BÁSICA 

                                                                            REGULAMENTO

terça-feira, 25 de maio de 2021

O Segredo

O MAIS BEM GUARDADO SEGREDO
(...CONTINUA...III) 
  1. A penã de Sortelha 

     Dona Mencia, depois de muitas andanças retornou à terra onde seu bisavô Afonso Henriques, houve por bem reinar. Foi trazida de longes terras para a corte de Coimbra. As disputas palacianas pelo poder, levaram-na após dias de longa cavalgada por caminhos, veredas, por montes e vales entre as serras do Açor, da Lousã e da Estrela até aos vales de campos dourados de ricas fauna e flora - papoilas, coelhos, malmequeres, javalis, crisântemos, linces, lírios, sacarrabos, espargos selvagens e aqui e ali até ursos - após uma última pernoita entre muralhas no Castelo da Covilhã, mandado erigir por seu avô D. Sancho I, acaba se quedar já para além do Belo Monte, estas eram terras, para si, ainda mais longínquas e desconhecidas. Era já dali visível a altaneira e enigmática "Penã de Sortelha"... 

  2.Dom Clemídes 

     Dona Edvíges, era íntima de Dom Clemides. Dona Mencia já ouvira falar das suas cavalgadas sem fim, por terras de limite desconhecidas e de beleza sem par. Dona Mencia, dera indicação a Dona Edvíges para lhe trazer à sua presença tão viajado cavalgante. Acampados que eram, naquela várzea entre penedos e serranias, junto à Ribeira de Caria conseguia-se por entre barrocos e gestais da encosta vislumbrar a Penã de Sortelha - qual soldado verdadeiramente firme e hirto em sentinela constante desafiando quem ousasse aproximar-se. Parando a sua montada de forma brusca Dom Clemídes, de um fôlego só, entrou na tenda onde Dona Mencia, na sua pose de nobre cortesã o esperava. - Dom Clemides, bem vindo sejais. Dizei-me, vós que conheceis bem estas paragens onde aconselhais um passeio aventurado pela manhã - Dona Mencia não se escusava a uma boa escapadela por difícil e perigosa que fosse. - Senhora Dona Mencia, subir ao topo daquela penha é quase como subir ao Céu e estar no topo do Mundo! - Pois então. Seja. 

  3. A caminho da Cabeça da Velha 

   O numeroso séquito, com Dona Edviges a supervisionar, afadigava-se em tudo arranjar para um verdadeiro manjar lá no topo. Poder gozar das fragrâncias que pairavam por toda aquela região seria uma bênção. A caminhada dali, parecia um "instantinho", mas Don Clemiades avisara que a subida era longa e até penosa em alguns sítios. A manhã parecia querer estragar a jornada - com uma orvalhada e neblina pouco comuns para a estação - porém, enquanto tudo ficava ao jeito de Dona Edviges o sol começou a brilhar e o céu a ficar mais límpido que nunca. 

(Continua) ...

domingo, 31 de janeiro de 2021

 Apontamentos de história




O rio Côa e o Rio Águeda nascem a pouco mais de um quilómetro um do outro (mil duzentos e noventa metros, precisamente) e ambos vão desaguar ao rio 
Douro
 .
Os nossos antepassados deambulavam de lugar para lugar à procura de alimentos subiam e desciam as margens dos Rio 
Côa
 e Rio ÁGUEDA há 10 mil, 20 mil, 30 mil anos quando não havia fronteiras deixando marcadas para "memória futura" as suas vivências, os seus anseios, os passatempos, as caçadas enfim toda uma cultura da época.
Estes "recoletores" atravessavam o RIO CÔA para a nascente do RIO ÁGUEDA (Marcos Osório) em direção ao sol nascente passando por lugares fáceis de percorrer. Na zona do Sabugal antes de o Rio Côa fazer a curva que inflete via sopé da Serra da Malcata e a sua nascente já perto desta, onde era fácil atravessar. Evitavam terrenos mais acidentados das Serras das Mesas e da Gata.
Ainda hoje, parece ser possível, encontrar nestes percursos calcorreados vezes sem conta, vestígios e troços dessas passagens. Junto aos Castelos 
Ozendo
 é fácil observar condições ideais para retemperar forças 
com vista a uma caminhada que poderia ser longa (trinta quilómetros), quer descansando quer matando a sede e a fome - água e frutos silvestres abundavam por ali. Mais à frente outra etapa era possível de recomeçar, onde hoje se encontram vestígios de um povoado pré histórico da era do ferro (Sabugal Velho) perto de Aldeia Velha.
"O rio Coa é um rio português que nasce na Serra das Mesas, a 1.175 m de altitude, próximo da Serra da Malcata. Percorre cerca de 135 km até desaguar na margem esquerda do rio Douro, perto de Vila Nova de Foz Côa, a 130 m de altitude.
Águeda é um rio internacional que nasce em Espanha na Serra da Gata; irmão gémeo do rio Côa; tem uma extensão de 130 km e desagua no Douro junto a Barca d'Alva."
Sabia que há outro rio com o nome Águeda afluente do rio Vouga?!
  • fique em casa - vamos continuar a contar curiosidades da nossa terra!